segunda-feira, 25 de abril de 2011

Lagrimas

Por que me fizeste isso?
Não estava eu alegre a te esperar?
Como sempre voltaste a me entristecer...
E como uma singela flor quiseste reparar o erro que cometeste.

E bem devagar, aos poucos, sorrateiramente me diz as palavras ao ouvido,
da sua boca a mais bela canção, seduzindo me a negligenciar o erro cometido,
fato disposto ao passado presente,
futuro incerto, esperando o que há,
mas o que espera?

As lagrimas caem ao olhar,
aprisionou-me secretamente no mais vil esconderijo,
foste a loucura dando lugar ao medo,
em mim sinto profunda angustia,
a cada momento certo um seguro incerto.

Penso que foste apenas um sonho a mais,
corro tentando me libertar da ilusão,
sigo pra lugar algum,
adormeço na escravidão dos meus sonhos,
vejo o céu mas não há luz.

Então finjo mais uma vez,
como tudo sempre foi,
singela flor se entregaste aos olhos divinos,
esperando mais uma vez meu sono profundo.

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